terça-feira, 18 de setembro de 2007

Marchas Digitais...

Protesto, Indignação, Revolução, Manifesto...
... Comunicação, Sociabilização, Celebração, Idealismo.

Algumas fusões entre o digital e o carbono me impressionam e me maravilham. Muitas vezes observamos eventos que passam despercebidos à nossa percepção visual no mundo físico e também displugadas, longe dos nossos avatares no cyberespaço...

Hoje, percebe-se que grande parte do sucesso do universo virtual se encontra na comunicação, não necessáriamente na informação. O carbono quer se comunicar, se expressar, conviver, simplesmente brincar...

Claro que o universo digital disponibiliza bastante informação, bastante conteúdo em suas bibliotécas alexandríacas... mas quem lê um livro todos os dias? Para alguns poucos, isso é uma realidade corriqueira... muitos podem dizer "eu leio!" e tomar pra si como se esta afirmação fosse algo tão banal quanto beber água... mas percentualmente, poucos lêem... poucos bebem água... e estes parecem distante de nossa realidade que chega a ser até fantasioso imaginar que eles existam...

Mas uma coisa, os dois lados tem em comum: Todos nós, carbono ou virtual, conversamos um sem numero de vezes diáriamente. Seja por uma informação, um comentário, um pedido, uma observação, um desejo de interagir... esta é a real força do Universo Digital: Comunicação.

"Se a internet é feita por pessoas, para pessoas... tem também os mesmos valores e desejos - Comunicar-se!"

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Vamos viver como na internet

Apenas um dia...
Juste un jour...
Appena un giorno...
Apenas un día...
Как раз один день...



Apenas uma hora...
Juste une heure...
Appena un'ora...
Apenas una hora...
Как раз один час...




Apenas um momento...
Juste un moment...
Appena un momento...
Apenas un momento...
Как раз один момент...

Forget your prejudice... your anger... frustration... selfshness...

Try to understand this:


"A internet é feita por pessoas… sua realidade depende das pessoas.... dentro da internet somos todos iguais!!!"
"L'Internet est fait des personnes.... votre réalité dependre de las personnes... dans la Internet nous sommes tout égales."
"Il Internet è fatto dalla gente... La realtà del Internet dipende dallagente... e dalla parte interna del Internet che siamo tutti uguale un"
"Интернет сделан людьми. Реальность интернета зависит на людях ивнутренности интернета, котор мы все равный одни."



APRENDA ALGO


em 6 anos, o mundo perderia:
35.040.000.000 árvores, se cada um deles planta-se apenas 1 por dia.
8000 crianças entre 0 a 6 anos, se cada um deles tivesse concebido dois filhos.
490.560.000.000 emails, se cada um deles envia-se uma média de 14 emails por dia...

... e poderia não perder nada, se não tivessem feito nada.

Mas alguem fez a escolha errada... e eles não puderam mais fazer nada!

Hoje é 9/11/07.


6 anos atrás, mais de 4000 vidas foram perdidas em um ataque terrorista...


segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Triste fusão entre dois mundos (final)

Continuando...

O que quero realmente dizer é que, hoje em dia, dentro de um universo físico tão "globalizado" pela comunicação e sociabilização digital, o processo de convívio humano torna-se cada dia mais rico, mais informativo, mais enriquecedor. Ao mesmo tempo, da mesma forma que os marinheiros e descobridores no mundo real traziam em suas bagagens e pilhagens novas riquezas, traziam também novas doenças, novos vírus e comportamentos diferentes.

O carbono observa, estuda, apropria e se utiliza de qualquer coisa, qualquer um, qualquer lugar. No universo virtual, não há diferença em sua postura. Ele também observa, navega, instala, bloga, lê, utiliza software proprietário ou livre.

A diferença só se faz aparente no próximo passo: só se faz presente quando existe a "frustração". Quando o carbono não consegue assimilar o que está no virtual e é forçado a "pedir uma explicação sobre..." ou um exemplo de "como utilizar...".

Assimilar culturas ainda é e talvez
seja sempre o maior desafio do carbono.

Da mesma forma que a alta velocidade da fibra ótica no traz todos os benefícios que procuramos, traz consigo toda carga de prejuízos e malefícios que qualquer via de transporte pode nos trazer enquanto carbono. Numa simples conversa, podemos nos enriquecer e automaticamente chamar de "conversa civilizada" mas também podemos não concordar com o locutor e chamar de "fofoca".

Hoje, existe uma nova doença: a cyber-hipocondria. Ela atua exatamente da mesma forma que a hiponcondria do universo físico, porém, na internet, ela tem muito mais adeptos, ou mais "infectados".

O "cyber-hipocondria" age da mesma maneira que o hipocondriaco - apresenta o constante medo ou psicosomatiza o estado de um doente em emfermidade grave. Assim vem sendo o comportamento da maioria dos "newbies" ou dos novos usuários de internet. Também podemos notar este comportamento naqueles usuários mais arraizados no carbono.

Acredito que hoje, muito mais importante do que discussões sobre flata de informação na internet, conteúdo impróprio ou invalidado, restrição ou controle na internet, é muito mais importante iniciar um estudo sobre este movimento hipocondriaco tecnologico e trabalhar isso, antes que esta praga se espalhe com a mesma rapidez de um spam.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Triste fusão entre dois mundos (pt1)

Hacker, Algoritmos, Invasão de Privacidade, Vandalismo...
... Coletivo, Desenvolvimento, Conhecimento, Sociedade.

Entre tantas coisas que o carbono experimenta diariamente, existe uma única que prova que realidades frias e controladas por robôs ainda é um futuro muito distante - o sentimento. Há de se imaginar que um dia, gigantes como a Google por exemplo, serão capazes de criar um algoritmo inteligente o suficiente para interpretar sentimentos e habilitar os mesmos em máquinas - e isto parece assustador! Mas apresento aqui uma pergunta razoável, que afasta este temor: a custo de que fariam isso?

Hoje, existe uma fusão entre o carbono e o digital tão inegável, que chegamos a nos transportar livremente entre estes dois mundos sem nenhuma barreira. O que é Virtual? Onde vai o Presencial? Universo digital só é possível com a vontade, desejos e anseios do universo de carbono. Ambos possuem uma simbiose que muitas vezes os favorece, mas como todo coletivo, também cobra seu preço...

Atos de violência são combinados dentro das esferas sociais digitalizadas e o cyberespaço ganha novos conceitos, como cyberbulling. Hackers e crackers nada mais são do que ativistas digitais, arruaceiros ou invasores. Também constituem os ladrões deste novo universo, que se aproveitam de qualquer brecha para se apropriar de conteúdo alheio, nada diferente dos famosos "batedores de carteira" a espreita de uma oportunidade, uma "abertura" no sistema operacional do carbono.

Mas isso tudo já é notícia velha. Gostaria de falar sobre algo que vem me chamando a atenção cada vez mais e faço já um convite a todos que puderem para atentar a esta vertente de observação para que possam iniciar seus estudos e observações deste ponto, e não dos pontos comuns.

Tenho a impressão de que o monstro conhecido como "Virtual" ganha sua força na frustração vivenciada ainda no carbono. Pessoas acreditam que terão seus computadores pessoais rastreados e hackeados todos os dias. Imaginam que serão flagrados por câmeras espiãs em momentos de privacidade ou intimidade. Temem ter seus casamentos destruídos por sites de relacionamento ou seus empregos perdidos. Tudo isso por que? Qual a razão de tanto temor? Qual a razão de tanto desespero e preocupação? Já não nos basta saber que o sol nos causa câncer e que nosso maior necessidade, o oxigênio, pouco a pouco nos deteriora como lâminas de barbear que se dizem "inoxidáveis"? Por que cidadãos comuns, donas de casa, estudantes, comerciantes em pequena escala, têm a certeza de que, em algum lugar no mundo, existe um hacker, estudando horas a fio e desenvolvendo maneiras para invadir seu computador?

Para roubar-lhes as receitas de bolo de fubá? Ou aquele trabalho escolar que foi entregue há alguns anos e a professora lhe deu um parabéns, por isso você guardou? Ou para saber a lista de compras para a próxima semana e aumentar os preços das salsichas, molhos e pães, causando assim uma instabilidade financeira digna de Wall Street e condenar milhares de dogueiros ao desemprego?

Isso se chama frustração! As pessoas que não recebem a devida "atenção" no mundo físico, não são "importantes" ou "notáveis", projetam essa sensação de "invisibilidade" dentro do universo digital, querendo fazer parte dele; sentir e ser sentido, atingir e ser atingido, precisam ter a sensação de que estão sendo observadas, que estão sendo invadidas, que estão fazendo parte de uma "conspiração maior"...

Falo mais sobre isto no próximo post...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Ganhando a batalha, perdendo a guerra.

História, Guerra, Marketing, Liberdade de Expressão, Liberdade de escolha, Direitos humanos, Apropriação de Tecnologia, Monopólio, Microsoft, Linux, Creative Commons, Direitos Autorais

O universo digital por si só, excluindo as unidades de carbono que o dirigem, não pode aprender. Algoritmos inteligentes melhoram buscas, agilizam processos, mas são escritos pelo carbono e depois incorporados na web.

Até hoje, o carbono prega, com orgulho, sua capacidade de observar o passado como meio preventivo de repetir os mesmos erros ocorridos em um futuro por vir.

A guerra formada dentro do universo digital está cada vez mais parecida com antigas batalhas sangrentas e cruéis do mundo de carbono, mas sem o mesmo peso, pois ninguém é fisicamente atingido no universo digital. O que me chama a atenção, é estes carbonaltas se proclamarem amantes do software LIVRE.

Onde está esta liberdade? Historicamente, isto teria outro nome...

Não sou contra ou a favor de uso de qualquer tipo de software ou plataforma. Posso ter minhas convicções do que é melhor para isso ou aquilo, mas vivo tanto no universo digital, como na plataforma de carbono com um único e imutável conceito que trafega livremente entre estes dois universos - De que tudo isso é plural, diverso e mutável. Todo s devem ter seu direito de expressão sim, mas verbal, escrita ou digitalmente. Não temos o direito de cyberevangelizar os novos índios da Internet, como fizeram nossos patrícios de carbono a 500 anos atrás. Não temos o direito de negar informação ou acesso a serviços aos pinguins.

Temo que a beleza plural de Internet tenha chegado a seu limite de tolerância. Agora vamos esperar que esse se transporte do digital para o carbono, ou vamos voltar a fazer jus a palavra "civilizados" ou "cosmopolitas"?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Carbono virtual, Alma digital.... FUSÃO!

Joost, Second Life, Skype, Iphone, EaD, VirtualVision

TVDigital, Telefônica, Tim, Claro, Usp, Laramara


A cada dia, penso que uma fusão entre o digital e o carbono se torna cada vez mais real. Cada dia mais perto dos filmes de ficção.

E conceitualmente, acredito que isso seria um aprendizado para ambos. A forma com que problemas conceituais, filosóficos e comportamentais são resolvidos, senão completamente diluidos no ciberuniverso, seriam de grande ajuda na solução de algumas velhas discussões do mundo de carbono.

Da mesma forma, nossos programadores, webdesigners, até mesmo periféricos, ficam cada dia mais próximos do carbono, não no sentido de imitar a vida, mas de lembrar que o universo digital é completamente dependente do carbono.

O carbono ainda tem medo de assumir essa simbiose, acha medonho, frio, limitado... mas não é bem assim. Se conseguirmos unir o melhor dos dois, claro, não teremos um universo complexamente perfeito, mas podemos melhorar, individual e coletivamente, os dois lados.

Pense nisso...

terça-feira, 8 de maio de 2007

Taggear carbono....

Macintosh vs PC

Linux - Windows - Mac OS

Adsl - Discada - Cabo

Assim é a internet, cheia de divisões, mas um universo sem fronteiras. É como um enorme subúrbio americano, desses de filme de Hollywood, com um monte de casinha, só que são todos diferentes, e não têm cerca. É, não têm mesmo cerca. Só que todos se falam, de um jeito ou de outro, através das ruas que cruzam essas casinhas. Agora, é um fato: Algumas são bem caras, outras mais baratas. Algumas têm janelas, outras tem macieiras e outras têm pingüins na geladeira. Alguns moradores são sempre apressados, outros nem tanto. Uns com muito, outros com pouco e por ai vai. Mais ou menos como a vida no carbono...

Microsoft e Apple sempre dominaram a produção conceitual das maquinas que nos transportam para o digital. A impressão que fica é que existem dois tipos de maquinas: PC e Mac. Depois a gente pode separar por usuários: Heavy-Users, Developers, Hackers, single users... tudo determinado por um conjunto de informações como: maquina+conexão+sistema operacional.

Hoje sabemos que as unidades de carbono começam a ser diferenciadas cientificamente quando transportadas para o universo digital. Acho isso simplesmente fascinante. Rompe uma barreira preconceitual: hoje, não se pode apontar as diferenças, é preconceito. Mas é interessante afirmar diferenças no mundo digital. Lá, posso classificar; ja no carbono, isso é preconceito.

No que será que isso vai dar? Acredito que as pessoas possam enxergar isso apenas como uma diferenciação, que não significa muito, mas ajuda a entender. Ajuda a classificar, a reunir por pariedade. Mas nada disso significa segregar, distanciar, separar ou limitar. Significa apenas identificar.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Maquinas não educam.

Matemática, Química, Física, Português, Geografia, História, Biologia, Inglês, Educação Física, Educação Artística ...

Ensino Fundamental, Médio, Universitário, Pós-graduação...

Enfim, Educação.

Adaptação é, para mim, o que prova que o Carbono vai prevalecer, sobre quaisquer circunstâncias. É o que difere Homem de Animal. O que nos permite aprimorar as maquinas.

Porém, sempre existiram resistências as mudanças. Hoje, o Digital invade cada vez mais a forma de relacionamento entre o Carbono e a inspiração do descobrimento. A relação Homem x Conhecimento ou Homem x Inteligência.

Professores, antes provedores de cultura, educadores com o chamado "controle" da informação, hoje se assustam com o risco de perder seus empregos. "Tudo culpa da Rede... a tal internet”.

Mas agora, falamos cada vez mais do Digital em todo lugar. Do Digital não mais com você, mas para você. Falamos de um Digital que não é meio de comunicação e sim, que se comunica com você. Falamos de redes educacionais interligadas, trocando informações, alimentando tomos de conhecimento digitalizados, acessíveis a qualquer um, em qualquer lugar.

Chegou a hora dos professores re-avaliarem seu chamado "modelo pedagógico", suas "linhas educacionais". A chamada andragogia passa agora por uma reformulação. Não mais uma aplicabilidade única no universo adulto, mas também para adolescentes e crianças. Hoje, mesmo a mais jovem das Unidades de Carbono já é capaz de ir atrás de sua própria informação. Hoje, o papel do professor não é mais o Condutor do conhecimento e passa agora como guia diretivo no Digital, ajudando a analise de dados coletados no mega universo cultural da Internet. Não mais provas com perguntas de certo ou errado. Novas avaliações se fazem necessárias. Ao invés de argüir, produzir. Não mais pessoal e sim colaborativo.

Vamos chegar lá? Espero que sim...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Velhas Fórmulas de Sucesso Vs. Novas Tecnologias (pt2)

Comédia, sátira, piada, caricatura...

...Exclusão digital, desigualdade social, analfabetismo digital.

Ignorância? Medo? Falso Moralismo? Ética? Política? Estética? Preconceito? Discriminação? Felicidade? Fama? Tecnologia? Oportunismo? Coragem? Vida? Realidade? cyber-bullying? ....?


Quantos são os adjetivos que circulam atualmente o vídeo Fala, Sônia no Youtube? O que isso quer dizer? Qual o real motivo desta discussão?

Seria outro que não o medo de novas tecnologias? Não é mais preciso estudar técnicas de filmagem, roteiro e iluminação para fazer um vídeo com mais de 500 mil visitas. Não é mais necessário estudar os grandes cineastas e observar atentamente suas técnicas inovadoras e figuras de linguagem para produzir um sucesso. A internet abrange todas as esferas acadêmicas que se possa conceber. Estariam as unidades de carbono com medo de invalidar pequenos pedaços de papel, conquistados ao longo de quase 20 anos em uma ou mais instituições de ensino?

Ou talvez seria o poder que a ferramenta exerce sobre nós, quando, sem querer, expõe tão intensamente nossas feridas sociais? Será que agora, toda essa tecnologia nos dá números e fatos tão reais que não podemos mais ignorar? Hoje, através da internet, podemos acompanhar cada tiro de uma guerra, em tempo real. Hoje, temos o resultado de uma eleição com mais de 125,9 milhões de eleitores em questão de dois a três dias, graças a tecnologia. Informática e Internet estão hoje, sem nenhuma sombra de questionamento, abrangendo TODAS as esferas do pensamento humano.

Onde vamos chegar com esta discussão? Resolveremos todos os problemas do mundo? Seremos uma sociedade muito mais civilizada e consciente? Ou será que vamos ter uma postura de repulsa, medo e vergonha dos nossos erros?

Podemos ficar debatendo por horas a fio, o que devemos fazer som a pessoa que produziu o vídeo em questão, nos ater as questões que permeiam o assunto e culpar uma ou duas pessoas sobre este terrível acontecimento de extremo mau gosto.

Podemos também rir copiosamente e espalhar como uma doença altamente contagiosa para todos os nosso amigo e colegas, utilizando a internet, para coletar, em questão de segundos, risadas o suficiente para ensurdecer um país inteiro.

As Unidades Lógicas de Carbono irão perecer, surdas e impotentes com o poder e a velocidade dos espíritos-de-porco digitais.

Os abissais ícones digitais terão suas asas cortadas e castradas pela ditadura e regime frio de Carbono.

Todas essas possibilidades existem, são possíveis, são reais como você, eu, e todos os outros.

Todos nós temos erros. Todos nós temos falhas, locais e esferas do conhecimento. Eu, por exemplo, tenho um português realmente sofrível. Nunca prestei atenção nas aulas de português, nunca gostei mesmo das regras gramaticais, da quantidade de informações que eu tenho que acumular, só pa dizer, muitas vezes, uma simples frase. Mas, hoje eu tenho o MS Word, o Babylon, e tantas outras ferramentas de correção ortográfica. Mas antes, eu sempre tive amigos. Sempre tive alguém que pudesse me ajudar a superar a essas assim chamadas "deficiências". E ainda os tenho. Conto com pessoas, no meu trabalho, que me auxiliam, em todos os meus textos, de chefa, a estagiária, as quais posso contar. Não precisei fazer faculdade de letras assim como elas não fizeram cursos e mais cursos de informática para auxiliá-las a configurar o Netvibes, desenhar algo no Corel, alterar uma imagem no Adobe Photoshop.

Posso dizer que hoje, a internet está muito mais próxima da minha realidade de carbono do que antes. Sempre utilizei a colaboração de outros. Sempre colaborei. Sempre procurei respostas para o que eu queria, o que eu me interessava, e sempre fui abordado com as questões de outros que achavam minha opinião ou formação válida. Nada de papéis, famílias, tradições.

A única diferença, que ainda existe, é que no carbono, quando meus amigos tropeçam e caem no chão, eu ainda me mato de rir, e quando volto a "respirar", estendo a mão para ajudá-los, ao invés de debater e tentar estabelecer pensamentos filosóficos complexos sobre "devo ou não rir", enquanto ele continua caído no chão.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Observando o carbono e o digital

Cyber-Bullying, Superexposição, Direitos Autorais, Direitos Humanos, Violação de condulta, convívio em sociedade.

Termos presentes hoje, mais de uma vez por dia, nos rádios, revistas, programas de tv.

A vida no paradigma do carbono se tornando mais dura, mais fria, com leis como a lei Cidade Limpa visando melhoria da " poluição visual" e o bem estar do cidadão paulista .

As pessoas, com cada vez mais "cultura e conhecimento", se filiando cada vez mais a movimentos como " vegetarianismo", pregando o "software livre" e a " produção colaborativa".

Coisas boas, coisas ruins... mas vamos caminhando.

Já, na infoEra, no Universo digital, no mundo holográfico...

Google implementa cada vez mais e mais formas de distribuir corretamente seus anúncios, agradando a leitores e anunciantes.

Cultura é debatida livremente, com fóruns e até mesmo encontros fora da holografia.

Comunidades no Orkut com mais de 1 milhão de participantes.

O software livre dá um banho em seus "evangelistas" permitindo grandes marcas na fisl.

Produção colaborativa acontece cotidianamente, até mesmo enquanto escrevo este post e peço informações aos meus conhecidos.

Tenho o hoje a impressão de que, mais uma vez, a internet está um passo à frente das "Unidades de carbono", pois seus padrões comportamentais e suas falhas de lógica se resolvem com tempo, sem desespero, sem a necessidade dos 15 minutos de fama.

Os humanos continuam a perder tempo, fazendo muito barulho por nada...

Tudo isso por um espaço de visibilidade, enquanto na internet todos parecem estar cientes de que têm seu espaço garantido, e de que entraram e usufruíram deste... mas somente se assim desejarem.

quinta-feira, 29 de março de 2007

A 4ª pergunta...

De onde viemos? Para onde vamos? Qual o sentido da vida?

Perguntas que caminham com a humanidade há tantos anos e milhares já dedicaram suas vidas em busca de respostas para esses fenômenos. Sem sucesso...

Encontram-se definições momentâneas, passageiras, e muitas vezes subjetivas.

Essas perguntas, tidas como fundamentais para a evolução humana, são cercadas de mistérios, lendas e assombros. Até mesmo seus questionamentos são questionáveis. Como, por exemplo, "Em que, descobrir essas respostas irá muda a vida da humanidade?".

Tanta energia já foi gasta com essas questões que, acredito que seria capaz de iluminar o planeta por um dia inteiro, se pudéssemos mensurar as descargas elétricas despendidas pelas sinópses neurais de todos aqueles que já pensaram nisso...

E continuamos sem resposta.

Sem embasamento científico, claro, não tenho como saber todas os fatores que impedem a humanidade a chegar até a solução dessas equações, mas me dei conta de que, as três perguntas possuem em comum, dois fatores que determinam que essa resposta não será atingida jamais:

1 - Randomização elevada da amostra
2 - Amostra em movimento aleatório inconstante

O que quer dizer isso? Isso quer dizer que é IMPOSSÍVEL traçar o comportamento dos seres humanos. Nossa capacidade de adaptação vai além do que se refere à temperatura ou espaço físico. Isso quer dizer que, até mesmo no que acreditamos e tomamos por verdade irrefutável é tão inconstante como nós mesmos.

O que torna o ser humano adaptável, não é biológico, não é físico, mas pode ser definido como um "estado de espírito"... um desejo, ou uma vontade de ficar ou não em determinado lugar, um propósito, seja ele qual for. E isso é tão inconstante...

Hoje, temos uma 4ª pergunta:


"O que é a Internet"? ou "Como será a internet daqui a x anos..."

Várias definições sobre Internet já foram compravadas, afirmadas, tidas por verdade absoluta. Vale lembrar que, há não muito tempo, a Terra era quadrada...

Claro, somos inteligentes... Podemos presumir como será a internet ou quais os próximos sucessos, erros e acertos, mas isso é o mesmo que acreditarmos piamente em vidência, no sentido que não há provas concretas sobre.

Tenho visto uma legião de fanáticos atestarem com convicção que "esta definição" ou "Aquela" ou até mesmo "as palavras de ..." são a expressão máxima da verdade e que devemos seguir por elas.

Isso me lembra Matrix (o filme), Budismo e Jesus Cristo... Todos corretos/errados. Todos com legiões de seguidores, que simplesmente crêem no que acham mais afirmativos. Isso prova nossa capacidade de adaptação... E invalida milhares de pesquisas com os temas:

De onde viemos? Pra onde vamos?? Qual o sentido da vida??? O que é a Internet????

quarta-feira, 28 de março de 2007

Velhas Fórmulas de Sucesso Vs. Novas tecnologias (pt1)

Existem pessoas que, ao se depararem com o vasto universo digital, ficam maravilhadas com as possibilidades infinitas de ser e poder, estar e conhecer. Começa então, um processo, um sentimento, uma idéia... Brilhante! sempre....

O que faz com que essas pessoas ajam de tal maneira? O que desencadeia este sentimento de vitória? O que motiva essas pessoas para uma nova possibilidade, antes tão distante e agora, com um simples "clique" tão perto??

Seria talvez a estática, a eletricidade por traz dos "bits e bytes" atrapalhando suas conexões neurais ou talvez a magia dos "16 milhões de cores"?

As pessoas se deparam com algo desconhecido, caótico, instável e, mesmo assim, acreditam em uma mudança tão radical em suas vidas, que despendem horas tentando, sozinhas ou coletivamente, definir um padrão, um conceito, e automaticamente, praticam, aprendem e consolidam a tolerância, o respeito.

O que realmente me preocupa é saber que elas não são mais capazes de fazer o mesmo, na realidade de carbono.

Os seres de carbono, pouco a pouco, perderam o brilho, e por este motivo, as brilhantes telas de plasma os fascina e os faz sentir-se capazes de mudar suas vidas, quebrar seus paradigmas, resolver seus mistérios...

Telas de plasma são até mesmo quentes, além de brilhantes... será que preenche o frio de suas vidas sem brilho?

Por que as pessoas estão tão mais vivas na internet do que na prisão de carbono?

Tenho a impressão que foram podadas demais. E essa discussão já começa a acontecer na internet, quando falamos sobre "controle de registros", leis e possibilidades de limitação.

Nada disso me amedronta, nada disso me aflige. No carbono, às vezes, sou visto como selvagem, cruel, frio, ou até mesmo desrespeitoso.

Comparativamente falando:

No carbono, quando falo, o CAPSLOCK está sempre ativo

No carbono
, quando menciono "não dar tanta importância pro trabalho", é por que vivo num HYPERTEXTO, que pode me levar a lugares inesperados, bons ou ruins.

No carbono
, meu AVATAR é mutável, explorado, criado por mim mesmo, com ou sem a ajuda de muitos

No carbono
, o respeito mútuo e colaborativo ESTÁ PRESENTE no meu dia-a-dia...

Quando as pessoas voltarem um pouco mais para o carbono, perceberão que a internet não é um monstro incontrolável, nem a panacéia universal. Vão perceber que a solução está lá, e aqui, no REAL. Que podem co-existir em harmonia, consentimento, e aprender um com o outro.

terça-feira, 27 de março de 2007

Reforçando idéias...

Até que para um 1º dia de blogadas... já me dei bem:

Anatel facilita licença de redes Wi-Fi

Terça-feira, 27 de março de 2007 - 09h26

Felipe Zmoginski, do Plantão INFO



Tomara que isso venha a fomentar o que digo a respeito a blogada anterior, quando falo sobre "necessidade básica".

Conexão Aberta - Internet como política pública!

Fome-Zero, Bilhete Único, Amigos da Escola, Bolsa Família, Bolsa Escola, Ação Global...

Programas que se alimentam de falhas dos governos e/ou governantes. Falhas que deveriam ser superadas ao longo dos anos... Ou não.

Todos os programas são, ao menos, questionáveis, por milhares de vertentes e óticas as quais, certamente, não chegarão a um acordo jamais.

Porém, não sei quantos anos teríamos que voltar historicamente, para sabermos se, antes, não havia programas como: "Saneamento para todos" ou "Luz já!" Ou até mesmo "Asfalto agora".

Por que tudo isso está incorporado à maioria dos governos como a chamada Política pública. Ou, um direito do cidadão, responsabilidade dos governos e ação natural para o desenvolvimento de uma pequena cidade.

Quando elegemos nossos governantes, já temos a certeza de que, não importa o partido, o rótulo, ou a loucura presente naquele eleito, sabemos que, ele querendo ou não, haverá uma parte do orçamento destinada a, pelo menos, manutenção do que já está lá. Se haverá aumento, diminuição de taxa, expansão, bom... Isso são outros 500. Mas o correto é dizer que:

Através de ações e projetos, públicos, privados ou governamentais, diversas dessas ações se tornam políticas públicas. Necessidade básica.


Hoje, num mundo digital, quase fundamental na vida de milhares, programas de inclusão digital se espalham aos montes e vem ajudado a conscientizar a população para o uso de serviços digitais, melhorado a forma como o governo se comporta diante a soluções burocráticas e colaborado para um mundo talvez mais informado, mas certamente mais colaborativo.


É chegada a hora desses assim chamados programas de inclusão digital moverem seus esforços não mais em forma a promoverem-se e sim tornarem a Internet uma necessidade básica, tão básica quanto água e luz, saúde, transporte etc. Afinal, é disso que se trata à internet, não?

Talvez, numa tarde tranqüila, possamos discutir sobre isso, mas é fato que, posso encontrar todas essas coisas ao digitar uma simples URL.

O Governo possui programas para compra de maquinário, tais como "
computador para todos" etc. Ou seja, ele está assumindo que, para sua população, ter um computador em casa já não é mais uma realidade distante.

Estaria o governo tentando aprisionar esses possíveis INTERNAUTAS como apenas espectadores distantes? Estaria o governo com medo da assim chamada "
Participação Pública"?


Acredito que não mais! Hoje começa uma nova jornada pela distribuição livre de conexão, de banda, de acesso mundial!

Acredito que estejamos no caminho certo, mas devemos ficar de olho...