sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Carbono aprende através de conceitos digitais

Me deparei com essa matéria e me coloquei a pensar em teorias como os 6 graus de separação, que procura comprovar que qualquer par de carbono do mundo estão conectados por no máximo 6 graus de relação.

Qual a real ligação? Talvez por que tenha observado no passar do tempo, como a chamada Industria da educação vem tentado desesperadamente coibir a fusão entre o carbono e o digital dentro de suas sagradas capelas de conhecimento sob pretenças desculpas e aniquilar qualquer outra possibilidade de estrutura de obtenção de conhecimento. Enquanto o Virtual disponibiliza e amplia a cada dia mais e mais bazares de informações, como o Google e o novíssimo Cuil, que ganham adeptos, fama, reconhecimento e dinheiro através da proposta de Localizar o Conhecimento, as fábricas de diploma continuam a investir em um sistema centralizador de conhecimento, onde apenas os mais "qualificados" ou os de maior poder aquisitivo, tem acesso a este conhecimento, alimentando ainda mais as bibliotecas daqueles que são, por assim dizer, mas favorecidos.

Claro, se levássemos em conta a teoria dos 6 graus, pouco importaria Quem vai até a faculdade, desde que EU tenha interesse, estarei conectado a esta partícula de carbono e terei acesso a seu conhecimento... mas isso não se reflete desta forma, se considerarmos os mais diversos e complexos logaritimos que regem a convivência dos seres de carbono.

Ainda assim, é possível vislumbrar google universities, espaços aberto e praças de conhecimento, como na antiguidade, onde as pessoas colocavam-se a palestrar em praças públicas e os passantes randômicos tinham a oportunidade de compreender, ou aprender, ou até mesmo se interesarem por determinado assunto ou discurso.

E assim como a escola australiana tenta promover, é possível encontrarmos não uma fórmula para acabar com a cola, como ilustra inocente a matéria do começo deste post, mas uma nova concepção educacional baseada em dois conceitos: O das redes sociais e sua importância, e o conceito de conhecimento compartilhado, livre e real, desde que respeitado devidamente seu conceptor. Uma escola ensinando a BUSCAR o conhecimento, vai contra o ideal capitalista de centralizar e VENDER o conhecimento a poucos a fim de manter qualidade. Uma escola tentando ensinar o aluno a buscar, analisar e escolher, de quem, quando, onde e o que aprender.

Uma excelente promessa de futuro para uma sexta-feira comum.

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