quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Quando o Mar digital me traz um peixe...

Às vezes, só às vezes, a vida ajuda.

O Mar não pensa em suas mudanças para trazer ou não peixes para o pescador. É o pescador que descobre os melhores lugares. às vezes, só às vezes, o mar traz algo de bom para ele... Assim também ocorre com o oceano digital.

Assim como tentei definir um pouco melhor a nova ordem econômica que já está estabelecida no universo de carbono, nada melhor do que os próprios envolvidos explicarem melhor:

Tecnobrega: o Pará reinventando o negócio da música

O mais engraçado é que as pessoas não parecem compreender o que estão lendo. Parecem cegas ao seu redor, enquanto no universo de carbono, enormes bazares se ergem dando espaço para apropriação tecnologica acessível, emprestando conhecimentos, conversando entre sí.

As grandes corporações, que tem seus neons espalhados por toda infovia digital não conseguem compreender o modelo de venda onde muitos se favorecem com baixos valores e o comerciante lucra com quantidade.

O caso Iphone tem sido interessante. Muda a maneira das pessoas conversarem, entenderem, compararem. Em um ou outro blog, notícias de "Iphone-killers" se espalham. Como se todo celular touchscreen fosse potencialmente uma ameaça ao imponente Ipod. As pessoas compram hoje pela marca, pelo nome. Esquecem o resto. O Iphone é inovador, por suas pesquisas de motores de movimento, multi-touch, design, lógica de acesso (qualquer arquivo com no máximo 3 toques). Mas as pessoas são levadas por uma avalanche de propaganda... mal sabem o que consomem, só importa a marca.

A vantagem do digital é que existe documentação. Ela é importante.

Se eu não consigo me fazer entender, quem sabe um dia, alguém lendo, também pensará igual, e saberá se expressar melhor.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

E por que não falar: Iphone...

Aqui no Fúria Digital, existem algumas blogadas com o título:



O objetivo dessas postagens, é falar um pouco sobre o comportamento tradicional já conhecido em diversas áreas, frente ás novas possibilidades dentro do contexto digital. Há sempre uma crítica, um questionamento sobre mudarmos paradigmas dentro do universo digital. Muita gente me pergunta sobre essa nova atitude. Sobre a impossibilidade das coisas, das mudanças.

Quando pequeno, costumava assitir filmes de ficção onde novas ordens mundiais aconteciam, mudanças comportamentais radicais se faziam reais e, talvez por inocência, muita gente acreditava nessas mudanças. Não estou falando sobre novas tecnologias, mas sim sobre comportamento humano. Hoje, percebo que é mais fácil as pessoas acreditarem na máquina de teletransporte do que numa mudança comportamental social. Num novo sistema financeiro, numa nova realidade sócio-econômica.

E acho que o título das blogadas se enquadram aqui quando o assunto do momento é: 

IPhone no Brasil.

Ganhar muito com poucos ou ganhar muito com muitos? É como os (re)inovadores do Pará, com seu tecnobrega, que ganham dinheiro baseado no público que vai aos shows. é uma pequena porcentagem do evento, mas quanto mais gente, maior o lucro.

Hoje, o Iphone no Brasil tem o maior valor de venda com os pacotes mais caros:



Ao mesmo tempo, o Brasil tem a maior base de assinaturas de celular da américa latina, e recursos de celular no Brasil, embora disponíveis, nunca estarão ao alcance da população.

(Os) As (cartéis) operadoras de telefonia celular no Brasil, desconsideram toda essa informação. A tecnologia que pode servir para a divulgação de:


e resolveram elitizar um produto bacana, que, com certeza, despertaria a população para novas utilizações, para se questionar o que mais podemos fazer através dele.

Não se trata de ter ou não ter poder aquisitivo para a compra do mesmo, e sim de como o povo brasileiro vem sendo massacrado em termo de desenvolvimento tecnológico e social através dos anos.

Pensem nisso... até a próxima e Viva a Santa Efigênia!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Algo bom

Este vídeo é bastante interessante e lembra algo que venho absorvendo na cultura do softwarte livre e que também vem de acordo com algo que os marketeiros de internet ainda não entendem - que é o como ganhar dinheiro com algo gratúito.


Digo isso por que, embora tenha condições (ilustro as condições para que os leitores do blog não limitem suas eorcepções de "exclusão" atribuindo apenas fatores financeiros) meu prédio não me permite ter TV a Cabo.

A anos atrás, simplesmente teria que ir até algum lugar para assitir OU não veria. Hoje, na Internet, posso aguardar alguns minutos e navegar dentro da ilegalidade, através de um conteúdo perr-to-peer não licenciado ou posso ir, até a página da própria emissora que, uma vez já conciente de um novo sistema monetário, simplesmente me permite ver através do seu portal OU me permite colocar o vídeo aqui, sem nenhuma taxa, sem nenhuma burocracia. Faz isso por que entende que ganhará dinheiro, mesmo assim, através da divulgação de seu trabalho. 

Nada mais justo.


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sonhos Virtuais em barreiras de Carbono

Segunda-feira, 25 de Agosto, 2008.

A internet ainda não está ao alcance de todos. As redes alternativas, promessas de inclusão, não passam de sonhos distantes. Os valores pela conexão, a idéia de provedores, impedem as construções sociais virtuais e passam a ser ideologias jogadas ao vento, onde poucos abraçam, mas muitos ainda se incomodam por dividir sua banda larga...

No meu netvibes, uma chamada vibrante, como essas de xampu, que prometem uma vida melhor, ou propagandas de cerveja, onde tudo é sempre tão bonito tão festivo e lúdico. E a lei seca não emplaca, ou melhor, até funciona, mas somente através da metodologia do medo. Medo sim, por que as regras têm que ser absurdamente duras para que o carbono possa respeitar seu par. Isso é tão inacreditável e ao mesmo tempo tão triste. Só para se ter uma idéia, levo em média 45 minutos para chegar ao trabalho, saindo de minha casa, ali na Angélica. Entro no ônibus e venho acompanhando as notícias do transito e só desligo o rádio, quando salto na USP, onde trabalho. Hoje vim contando quantos acidentes envolvendo motoqueiros aconteceram. Fácil - 6 motoqueiros estirados no chão... E o que ouço na boca de muitos? "Moto é uma coisa perigosa". Perigoso é a falta de compaixão entre os pares de carbono.

Mas, transito caótico à parte, o anúncio prometia transforma Banda Larga em Serviço Público. Eu, em minha ignorância (talvez inocência), cheguei até a pensar "Opa, teremos banda larga como esgoto, luz, ônibus..." Que nada.

Mal li a reportagem para perceber se tratava de mais e mais impostos, sobre um serviço privado que já não é, nem de longe, um dos mais baratos. Peguei-me pessimista pensando no Brasil, em nossa estranha e complexa mentalidade. O universo virtual vem se expandindo a alguns anos, com algumas poucas promessas de extinção e muitas promessas de solução. Para utilizar a internet, o Brasil cobra taxas exorbitantes (ou permite as operadoras a cobrarem), para utilizarmos um bem comum a todos os seres do planeta. Por outro lado, a Água, também um bem comum da humanidade, que está cientificamente comprovado que irá se esgotar tem para nós, uma das taxas mais baratas do serviço público. Não consigo, simplesmente, compreender essa administração social.

Moro num prédio com quatro apartamentos por andar. Pago uma salgada Banda Larga da Telefônica de 4mb e distribuo num roteador livre de senhas de acesso. Qualquer um pode ir até meu andar pelo menos, e acessar a internet. Pago por que, por hora, tenho condições. Quando não tiver, não pagarei. Espero ter onde acessar. E assim segue.

O que me impressiona é saber que sou um dos poucos a ter essa consciência. Meus amigos dizem coisas como "sua internet ficará lenta" ou "as pessoas não vão pagar por que usam a sua". Discordo totalmente. Se todos usarem, logo ficará lenta (mais do que já é) e as pessoas tendem a migrar pra onde é melhor. Como estudo de caso, surgiu mais redes no meu prédio. Não tenho como comprovar, mas gosto de pensar que foi a "amostra grátis" do apartamento 114 que fez com que tivéssemos mais adeptos.

Isso é uma coisa que gostaria que mudasse. Mas não creio que, a longo prazo irá. Pena, gosto deste planetinha.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Carbono aprende através de conceitos digitais

Me deparei com essa matéria e me coloquei a pensar em teorias como os 6 graus de separação, que procura comprovar que qualquer par de carbono do mundo estão conectados por no máximo 6 graus de relação.

Qual a real ligação? Talvez por que tenha observado no passar do tempo, como a chamada Industria da educação vem tentado desesperadamente coibir a fusão entre o carbono e o digital dentro de suas sagradas capelas de conhecimento sob pretenças desculpas e aniquilar qualquer outra possibilidade de estrutura de obtenção de conhecimento. Enquanto o Virtual disponibiliza e amplia a cada dia mais e mais bazares de informações, como o Google e o novíssimo Cuil, que ganham adeptos, fama, reconhecimento e dinheiro através da proposta de Localizar o Conhecimento, as fábricas de diploma continuam a investir em um sistema centralizador de conhecimento, onde apenas os mais "qualificados" ou os de maior poder aquisitivo, tem acesso a este conhecimento, alimentando ainda mais as bibliotecas daqueles que são, por assim dizer, mas favorecidos.

Claro, se levássemos em conta a teoria dos 6 graus, pouco importaria Quem vai até a faculdade, desde que EU tenha interesse, estarei conectado a esta partícula de carbono e terei acesso a seu conhecimento... mas isso não se reflete desta forma, se considerarmos os mais diversos e complexos logaritimos que regem a convivência dos seres de carbono.

Ainda assim, é possível vislumbrar google universities, espaços aberto e praças de conhecimento, como na antiguidade, onde as pessoas colocavam-se a palestrar em praças públicas e os passantes randômicos tinham a oportunidade de compreender, ou aprender, ou até mesmo se interesarem por determinado assunto ou discurso.

E assim como a escola australiana tenta promover, é possível encontrarmos não uma fórmula para acabar com a cola, como ilustra inocente a matéria do começo deste post, mas uma nova concepção educacional baseada em dois conceitos: O das redes sociais e sua importância, e o conceito de conhecimento compartilhado, livre e real, desde que respeitado devidamente seu conceptor. Uma escola ensinando a BUSCAR o conhecimento, vai contra o ideal capitalista de centralizar e VENDER o conhecimento a poucos a fim de manter qualidade. Uma escola tentando ensinar o aluno a buscar, analisar e escolher, de quem, quando, onde e o que aprender.

Uma excelente promessa de futuro para uma sexta-feira comum.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Beijin 2008 - Carbono Restrito, Digital Barrado

Pena que não mudou muito.

A CHINA abriga a maior competição esportiva do planeta. A mesma China é o maior depositório de carbono, com uma população de 1,3 bilhões de peças de carbono... no entanto, com uma enorme restrição a vida virtual ou material.

Neste mesmo aspecto, me peguei querendo ver o que vai rolar lá do outro lado do mundo, através da internet. Em meio a Tecnologia da TV Digital, hdtv, blue-ray, conexões rápidas, nada disso parece enfim cobrir um evento de tamanha magnitude.

Não há um blog, um fotolog, um videoblog, com cobertura 24hs, cobertura online eficiente, múltipla estância, nada sequer parecido.

Lembra da invasão ao Saddan? Aquilo sim foi uma cobertura completa.

O carbono tem uma perturbadora adoração pela destruição de seus pares... ao passo que, a celebração das superações, não nos convida tanto assim.

A vida é deveras complexa no universo do carbono...

by the way, feliz aniversário... 63 anos!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Cabe aqui mais um protesto?

Não é comum da minha parte, blogar mais de uma vez no mesmo dia. Em média, um post por semana, mas o assunto pareceu tão similar ao do post de hoje, que resolvi dar mais uma blogada e tentar ilustrar o que digo:

Vi uma reportagem que diz:

Counter-Strike proibido em Lan House.

Também venho acompanhando de perto, todas as reportagens e comentários, blogadas e afins, sobre o controle da internet em países como China e por ai vai...

Precisamos urgentemente de uma mudança de cultura, de ação, e não recorrer a antigas fórmulas de repressão e controle, dentro de um universo virtual completamente novo.

Bloquear sites, proibir jogos, isso não dá resultados. Será que as autoridades não percebem isso? Proibir a entrada de um jovem a qualquer tipo de conteúdo é, no mínimo, uma incoerência das mais graves. Estamos fazendo com eles, o que o sistema carcerário faz com nossos detentos: Criando e formando novos criminosos.

Sim, digo isso, até sem nenhum exagero, pois sabemos que, a preocupação das "autoridades", é para com os jovens e adolescentes (que todos nos sabemos que estão na melhor idade para aprender o que quiserem). Fazemos as proibições, e eles descobrem jeitos de burlar, cada vez mais eficientes. Estamos dando forças para uma cultura Hacker, no MAL sentido da cultura. Estamos ao invés de olharmos nossas fraquezas sendo expostas cada vez com mais BANALIDADE e nos preocuparmos com isso, forçando empresas a pagarem por nossa inconpetência.

Vamos analisar um ponto?

O Jogo - Counter Strike - é, uma modificação do jogo Half-Life, da Valve. Quem fez? Um adolescente, ou vários. Isso gerou lucro? Sim - eles venderam o projeto para a EA e agora estão empregados, trabalhando e desenvolvendo cada vez mais. Código-Aberto! essa é a chave. Agora, vamos lá, se você vai personalizar seu telefone, desktop ou sua sala... você vai fazer de acordo com sua realidade, concorda? Por que você colocaria como Papel de Parede do seu desktop a foto de um Boeing 747, se seu maior interesse é o 15 de piracicaba? Ou sua namorada (o)?

O Governo ainda não percebeu (o que acho que não é o caso, e sim uma falta de estratégia de ação mais efetiva) que coibir a internet, ou tentar aplicar as mesmas regras do carbono, dentro do virtual não funciona.

Afinal, o Virtual derruba até mesmo a Lei da Gravidade...

Novas tecnologias, velhos formatos...

Não é nenhuma novidade, para aqueles que já passaram por aqui, ver minha constante observação sobre o tema deste post. Um breve resumo para quem chega por aqui agora (e talvez explicando melhor o que queria dizer em outros...)

Hoje, nosso universo digital compõe e habita esferas sociais que antes, não participava. Hoje, a internet é muito mais presente em nossas vidas do que a talvez 5 ou 10 anos atrás. Certamente influencia muito mais nosso cotidiano do que a 10 ou 15 anos atrás.

Um bate-papo, uma aula, uma apresentação em uma empresa ou até mesmo no cotidiano provado de nossas vidas, ela altera e compartilha, soma e multiplica nossas ações.

Exemplos:

Bate-papo - Todos, ou quase todos nós, desenvolvemos uma linguagem diferenciada e presente e real na internet e que utilizamos com uma freqüência altíssima. Quase como uma segunda língua.

Aula - Todos já fizeram buscas na internet sobre assuntos propostos em salsa de aula, ou trabalhos a entregar.

Apresentação - Nenhuma empresa desprezaria ter acesso a sua produção no universo virtual (querem saber dos seus blogs, fóruns, profile), ou seja, metade do seu currículo pode não estar impresso - pode ser um hyperlink...

e por ai vai...

e nesse processo, o que fazemos é utilizar velhas fórmulas de sucesso nessas novas tecnologias, ou seja, vamos fazendo do virtual, um pouco mais "presencial'.

Em um e-mail formal, não podemos usar "carinhas", e escrevemos o mais rebuscado possível - tornando um simples comunicado, em um documento desses de tabelião...

Fazemos um vídeo qualquer e esperamos sucesso imediato, automático (por que funcionou para alguém...)

e hoje, minha maior preocupação são os professores. Será que eles REALMENTE entendem o que é a internet? o que é ter um computador em sala de aula? Será que eles estão preparados para trabalhar com um mar de informações?

Se, cada aluno, tivesse em casa uma maquina de xérox, será que, quando um professor determinasse certo assunto para a realização de um trabalho, todos eles não iriam simplesmente tirar xérox de determinado livro e entregar?

O ponto é, por que utilizar a mesma forma de avaliação de trabalhos escolares? Por que não propor debates encima de textos coletados? Seminários e apresentações? Por que não aprender a CRIAR CONTEÚDO ou invés de simplesmente avaliar encima de conteúdo criado imultável?

Acho que a internet ajuda, e muito, mas os professores devem se adequar ou perderão a guerra...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Festa em tempo de Banda Larga

Festas - evento social entre amigos e conhecidos, ação de sociabilização entre amigos e parentes. Diversão...

Houve um tempo onde, em um evento como este, as pessoas levavam suas "cases" com seus cds preferidos, alguns, que não se viam a muito, levavam seus álbuns com fotos da última viagem, ou até mesmo aquele videozinho de handcam, que precisam de um adaptador que quase ninguém tinha...

Hoje, vídeos, fotos, musicas tudo isso, ao alcance de um clique... uma url.

Há quem diga que isso é coisa de Nerd, de Geek, ou de gente muito antenada, muito "sofisticada". Será?

Hoje, basta um camarada ter uma conexão banda larga, chegar na festa, ter um computador ligado, e ele já vai logo dizendo:

"Opa, você já viu aquele vídeo do youtube que..." Pronto, garantida a diversão. Todos interagem, discutem, dão opinião e até mesmo disputam quem conhece o vídeo mais engraçado... quem lembra "daquela musiquinha legal" ou até mesmo um "olha que legal essa foto do meu amigo na balada..."

Tempo modernos... Mas também inclusão digital ao nível de sociabilização. As pessoas trocam livremente musicas e toques de telefone durante a festa, mostram fotos em seus celulares, vídeos bacanas ou até mesmo realizações profissionais, ofertas ou classificados.

E é nesse tempo que estamos vivendo, que precisamos entender a inclusão digital, não somente como uma "oportunidade de empregos" ou de "melhoria de vida intelectual". Inclusão digital é tornar todos os indivíduos, parte de um coletivo que se faz presente dentro e fora da rede.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

H4PPY N3W Y43R ou Feliz Ano Novo?

Como qualquer outro blogueiro, acordei esta manhã de 2008 pensando em reformular a vida, produzir coisas novas, re-inventar o formato, abandonar o icone que compõe minhas impressões visuais no univeso do carbono, remasterizar minhas identidades digitais, convergir para um universo uno, bipartir, compartilhar e unificar tudo novamente... mas pra quê?

Também quis fazer uma lista, com "os melhores... de 2007" ou... "os piores de 2007..." mas novamente, nesse universo louco de carbono virtualizado... seria só mais um ou estaria colaborando com mais opiniões? Estaria elevando o que podemos chamar de consciente coletivo, ou simplesmente passaria despercebido?

Mas, afinal, o que buscamos, carbono ou virtual, viajando e devagando livremente entre estes dois universos? Queremos reconhecimento? Fama? Notoriedade? Respeito? Expressão? Comunicação? Entretenimento? Conhecimento? Informação?

Será que precisamos de um motivo? O carbono consome seu mais nocivo veneno por que sem ele não vive, ao mesmo tempo que, por causa dele, morerá - O oxigênio.

Por que fazemos? Para nos sentirmos vivos. Simplesmente. Cada qual com sua razão, cada qual com sua busca, seus caminhos e infovias digitais, com seus gurus escolhidos, suas logomarcas estanpadas na virtualidade e ao mesmo tempo, desenvolvendo, convivendo e aprendendo, trocando ar.

Então é isso, ao invéz de fazer uma lista de 2007 - que já ficou pra trás e só podemos aprender através da observação - vou dizer algumas coisas que quero para 2008:

Mais Verde
Mais Respeito
Mais Liberdade de Expressão
Menos Pressão
Mais Mídia
Mais Musica
Mais Pessoas
Mais Sistemas
Mais Créditos

Mais Ar!

Para todos nós!

Sejam bem-vindos ao novo/velho/revisado

! ! ! F U R I A D I G I T A L ! ! !