De onde viemos? Para onde vamos? Qual o sentido da vida?
Perguntas que caminham com a humanidade há tantos anos e milhares já dedicaram suas vidas em busca de respostas para esses fenômenos. Sem sucesso...
Encontram-se definições momentâneas, passageiras, e muitas vezes subjetivas.
Essas perguntas, tidas como fundamentais para a evolução humana, são cercadas de mistérios, lendas e assombros. Até mesmo seus questionamentos são questionáveis. Como, por exemplo, "Em que, descobrir essas respostas irá muda a vida da humanidade?".
Tanta energia já foi gasta com essas questões que, acredito que seria capaz de iluminar o planeta por um dia inteiro, se pudéssemos mensurar as descargas elétricas despendidas pelas sinópses neurais de todos aqueles que já pensaram nisso...
E continuamos sem resposta.
Sem embasamento científico, claro, não tenho como saber todas os fatores que impedem a humanidade a chegar até a solução dessas equações, mas me dei conta de que, as três perguntas possuem em comum, dois fatores que determinam que essa resposta não será atingida jamais:
1 - Randomização elevada da amostra
2 - Amostra em movimento aleatório inconstante
O que quer dizer isso? Isso quer dizer que é IMPOSSÍVEL traçar o comportamento dos seres humanos. Nossa capacidade de adaptação vai além do que se refere à temperatura ou espaço físico. Isso quer dizer que, até mesmo no que acreditamos e tomamos por verdade irrefutável é tão inconstante como nós mesmos.
O que torna o ser humano adaptável, não é biológico, não é físico, mas pode ser definido como um "estado de espírito"... um desejo, ou uma vontade de ficar ou não em determinado lugar, um propósito, seja ele qual for. E isso é tão inconstante...
Hoje, temos uma 4ª pergunta:
"O que é a Internet"? ou "Como será a internet daqui a x anos..."
Várias definições sobre Internet já foram compravadas, afirmadas, tidas por verdade absoluta. Vale lembrar que, há não muito tempo, a Terra era quadrada...
Claro, somos inteligentes... Podemos presumir como será a internet ou quais os próximos sucessos, erros e acertos, mas isso é o mesmo que acreditarmos piamente em vidência, no sentido que não há provas concretas sobre.
Tenho visto uma legião de fanáticos atestarem com convicção que "esta definição" ou "Aquela" ou até mesmo "as palavras de ..." são a expressão máxima da verdade e que devemos seguir por elas.
Isso me lembra Matrix (o filme), Budismo e Jesus Cristo... Todos corretos/errados. Todos com legiões de seguidores, que simplesmente crêem no que acham mais afirmativos. Isso prova nossa capacidade de adaptação... E invalida milhares de pesquisas com os temas:
De onde viemos? Pra onde vamos?? Qual o sentido da vida??? O que é a Internet????
quinta-feira, 29 de março de 2007
A 4ª pergunta...
Postado por Jack Lake às 13:56 0 comentários
quarta-feira, 28 de março de 2007
Velhas Fórmulas de Sucesso Vs. Novas tecnologias (pt1)
Existem pessoas que, ao se depararem com o vasto universo digital, ficam maravilhadas com as possibilidades infinitas de ser e poder, estar e conhecer. Começa então, um processo, um sentimento, uma idéia... Brilhante! sempre....
O que faz com que essas pessoas ajam de tal maneira? O que desencadeia este sentimento de vitória? O que motiva essas pessoas para uma nova possibilidade, antes tão distante e agora, com um simples "clique" tão perto??
Seria talvez a estática, a eletricidade por traz dos "bits e bytes" atrapalhando suas conexões neurais ou talvez a magia dos "16 milhões de cores"?
As pessoas se deparam com algo desconhecido, caótico, instável e, mesmo assim, acreditam em uma mudança tão radical em suas vidas, que despendem horas tentando, sozinhas ou coletivamente, definir um padrão, um conceito, e automaticamente, praticam, aprendem e consolidam a tolerância, o respeito.
O que realmente me preocupa é saber que elas não são mais capazes de fazer o mesmo, na realidade de carbono.
Os seres de carbono, pouco a pouco, perderam o brilho, e por este motivo, as brilhantes telas de plasma os fascina e os faz sentir-se capazes de mudar suas vidas, quebrar seus paradigmas, resolver seus mistérios...
Telas de plasma são até mesmo quentes, além de brilhantes... será que preenche o frio de suas vidas sem brilho?
Por que as pessoas estão tão mais vivas na internet do que na prisão de carbono?
Tenho a impressão que foram podadas demais. E essa discussão já começa a acontecer na internet, quando falamos sobre "controle de registros", leis e possibilidades de limitação.
Nada disso me amedronta, nada disso me aflige. No carbono, às vezes, sou visto como selvagem, cruel, frio, ou até mesmo desrespeitoso.
Comparativamente falando:
No carbono, quando falo, o CAPSLOCK está sempre ativo
No carbono, quando menciono "não dar tanta importância pro trabalho", é por que vivo num HYPERTEXTO, que pode me levar a lugares inesperados, bons ou ruins.
No carbono, meu AVATAR é mutável, explorado, criado por mim mesmo, com ou sem a ajuda de muitos
No carbono, o respeito mútuo e colaborativo ESTÁ PRESENTE no meu dia-a-dia...
Quando as pessoas voltarem um pouco mais para o carbono, perceberão que a internet não é um monstro incontrolável, nem a panacéia universal. Vão perceber que a solução está lá, e aqui, no REAL. Que podem co-existir em harmonia, consentimento, e aprender um com o outro.
Postado por Jack Lake às 13:44 0 comentários
Marcadores: Carbono, Hypertexto, Internet, Tecnologia
terça-feira, 27 de março de 2007
Reforçando idéias...
Até que para um 1º dia de blogadas... já me dei bem:
Anatel facilita licença de redes Wi-Fi
Terça-feira, 27 de março de 2007 - 09h26
SÃO PAULO - Uma decisão da Anatel vai facilitar que as prefeituras criem redes Wi-Fi em seus municípios.
A determinação libera as prefeituras de abrir uma empresa de acesso à internet e dispensa a administração municipal de cumprir uma série de requisitos burocráticos.
A única exigência da Anatel para conceder as facilidades é que as prefeituras ofereçam parte da banda para acesso gratuito à população.
Atualmente, as prefeituras devem encaminhar pedido de licença à Anatel e enfrentar um processo burocrático para explorar a tecnologia.
Com a medida, a Anatel dispensa as prefeituras de pagar por licenças que custam, em média, R$ 9 mil para explorar a tecnologia, além de retirar exigências burocráticas do processo.
A agência estima ainda que os investimentos necessários para criar uma rede Wi-Fi para atender até 10 mil pessoas seja de R$ 20 mil.Um valor que, acredita a Anatel, pequenas cidades podem dispor.
Em nota, o Conselho Diretor da Anatel afirma que espera incentivar novos projetos de inclusão digital em pequenos municípios do Brasil, onde empresas privadas não têm interesse econômico em investir em soluções pagas de acesso à internet.
Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
Tomara que isso venha a fomentar o que digo a respeito a blogada anterior, quando falo sobre "necessidade básica".
Postado por Jack Lake às 13:23 0 comentários
Conexão Aberta - Internet como política pública!
Fome-Zero, Bilhete Único, Amigos da Escola, Bolsa Família, Bolsa Escola, Ação Global...
Programas que se alimentam de falhas dos governos e/ou governantes. Falhas que deveriam ser superadas ao longo dos anos... Ou não.
Todos os programas são, ao menos, questionáveis, por milhares de vertentes e óticas as quais, certamente, não chegarão a um acordo jamais.
Porém, não sei quantos anos teríamos que voltar historicamente, para sabermos se, antes, não havia programas como: "Saneamento para todos" ou "Luz já!" Ou até mesmo "Asfalto agora".
Por que tudo isso está incorporado à maioria dos governos como a chamada Política pública. Ou, um direito do cidadão, responsabilidade dos governos e ação natural para o desenvolvimento de uma pequena cidade.
Quando elegemos nossos governantes, já temos a certeza de que, não importa o partido, o rótulo, ou a loucura presente naquele eleito, sabemos que, ele querendo ou não, haverá uma parte do orçamento destinada a, pelo menos, manutenção do que já está lá. Se haverá aumento, diminuição de taxa, expansão, bom... Isso são outros 500. Mas o correto é dizer que:
Através de ações e projetos, públicos, privados ou governamentais, diversas dessas ações se tornam políticas públicas. Necessidade básica.
Hoje, num mundo digital, quase fundamental na vida de milhares, programas de inclusão digital se espalham aos montes e vem ajudado a conscientizar a população para o uso de serviços digitais, melhorado a forma como o governo se comporta diante a soluções burocráticas e colaborado para um mundo talvez mais informado, mas certamente mais colaborativo.
É chegada a hora desses assim chamados programas de inclusão digital moverem seus esforços não mais em forma a promoverem-se e sim tornarem a Internet uma necessidade básica, tão básica quanto água e luz, saúde, transporte etc. Afinal, é disso que se trata à internet, não?
Talvez, numa tarde tranqüila, possamos discutir sobre isso, mas é fato que, posso encontrar todas essas coisas ao digitar uma simples URL.
O Governo possui programas para compra de maquinário, tais como "computador para todos" etc. Ou seja, ele está assumindo que, para sua população, ter um computador em casa já não é mais uma realidade distante.
Estaria o governo tentando aprisionar esses possíveis INTERNAUTAS como apenas espectadores distantes? Estaria o governo com medo da assim chamada "Participação Pública"?
Acredito que não mais! Hoje começa uma nova jornada pela distribuição livre de conexão, de banda, de acesso mundial!
Acredito que estejamos no caminho certo, mas devemos ficar de olho...
Postado por Jack Lake às 11:13 2 comentários
Marcadores: Governo, Inclusão, Inclusão Digital, Internet, Política Pública