quarta-feira, 10 de junho de 2009

Inclusão Digital: Precisa ser mais barato...


A internet é um universo infinito de possibilidades: Para o bem, o aprendizado, o aprimoramento, ou para o Mal, a difamação, o ataque, o enriquecimento ilícito, o golpe etc...

Vale lembrar sempre que a regência de todo esse universo é de todos nós. A responsabilidade é de toda unidade de carbono que possui um avatar correspondente nesse novo universo. A internet é nossa! A internet sim é “brincar de Deus” na famosa expressão. Um universo complexo, vasto, infinito e que é comandado por uma consciência quase coletiva, potencialmente onipresente.

Dito isso, vamos pensar no tema Inclusão Digital, que nada mais é do que mais uma das promessas positivas deste universo comandado pelo carbono. A idéia de Inclusão digital, a grosso modo, é colocar todos os seres de carbono em uma mesma medida de possibilidades, diminuindo assim as diferenças e fortalecendo o desenvolvimento do conhecimento humano.

Lembrando que, a tal “internet” é dirigida, comandada, desenhada, aperfeiçoada e mantida por você, eu e todos os outros seres de carbono com um avatar, então para que esse universo atinja sua máxima, seria necessário que cada carbono da terra tivesse seu(s) avatar(es) na rede. Existe sim o plural pois mesmo em sociedade, muitos optam pela pluralidade de suas representações físicas, então por que haveria de ser diferente na web?

Um dos problemas que enfrentamos hoje para que a Inclusão Digital seja efetiva, real e absoluta são os altíssimos valores do acesso a internet. Outro problema é o custo das ferramentas, ou seja, dos aparelhos que nos permitem transformarmos nossas entidades de carbono em seres digitais. Entre outros tantos, existe um problema que só pode ser vivenciado fora da internet – a (in)cultura da crença que somente usamos uma ferramenta qualquer SE formos capacitados, treinados, cursarmos uma entidade a qual nos mostre como utilizar determinada ferramenta. A ideia de auto-aprendizado é tabu na sociedade de carbono.

O mais interessante é que esperamos, através da internet, colocar a cultura ao alcance de todos para que estes “beneficiados” busquem aquilo que desejarem e se aprimorem de maneira positiva, compartilhada e vivenciada.

Este exemplo só pode ser vivenciado por uma cultura menos apreensiva quanto a impossibilidade do auto-aprendizado, uma cultura onde podemos ter valores justos de acesso – não necessariamente a mais barata, mas não tão ofensiva quanto a nossa (Brasil), e que está disposta a não ignorar o passado de uma pessoa, mas também não lhe “retira créditos” por acontecimentos ruins na vida.

Em termos de telefonia, é possível se ganhar muito dinheiro no Brasil SEM a necessidade de caríssimos pacotes de dados ou conexões a custos altíssimos, apenas concentrando-se na base de assinantes de celular ou na própria base de assinantes de telefonia fixa. Em outras palavras: Ganhar muito, cobrando pouco, para muita gente.


Estamos economicamente TODOS sujeitos a possibilidades infinitas.

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