sexta-feira, 19 de junho de 2009

Twitter como Personal Banner


Dentro da internet, em quase qualquer pagina, quase qualquer lugar, lá estará ele. Como os antigos outdoors, que lutamos tanto pela sua derrubada. Rápidos, com poucas palavras, e nos levando para algum lugar: o famoso Banner de Pagina.

Twitter, identificado a primeira vez como um microblog... Um conceito de blog de poucas palavras. Algo como aquelas antigas caixinhas com cartõezinhos de frases bacanas, provérbios ou salmos da "casa da vovó".

O que fazer? Como explicar em 140 toques o que é o twitter? É uma rede social, só por que é possível associar-se através de identificações de quem são os carbonos que você conhece? Ou por que você pode fazer parte de algum canal ou movimento simplesmente adicionando # ? Ou talvez por que ele te leve a "seguir" pessoas que você não conhecida e que foram indicadas pelos seus amigos...

É um super banner por que pode, em poucas palavras, levá-lo a um lugar que não necessariamente era o que você imaginava? Ou talvez por que ele faça “propaganda” de alguma coisa ou alguém como se você realmente “consumisse” ou “compartilhasse” aquele pensamento?

Hoje até discuti com uma das entidades de carbono mais citadas pelo mundo virtual tentando entender a lógica da simples repetição seca. Ele defendeu a cultura de conversações, mas não entendi muito bem o que ele queria dizer. Ele disse algo como "... a redundância em exagero nos leva a incomunicabilidade..." e ele é um dos caras que mais repete frases dos outros (dando sempre o crédito, claro) mas eu queria a opinião dele... acho até que essa frase é de um carbono conhecido como Arnold Hause... nas eu não tenho certeza, só tenho a internet.

Como velhas propagandas nazistas jogadas dos aviões onde as pessoas carregavam junto a elas para casa e, por medo de serem mortas, muitas vezes repetiam os dizeres ou entregavam a outros como “sinal partidário”.

Repetir sem questionar, opinar ou direcionar é como o copiar e colar de uma maquina programada para “fazer parte”.

Repetir simplesmente é como falar, mas não se responsabilizar pelo que foi dito.

É como atestar a existência da terra quadrada por medo da santa inquisição.

É o que fazemos ao imitar nossos ídolos ao invés de suas ideologias.


E o twitter vem servindo como esse “personal banner”, dentro de uma lógica de rede social onde ainda se repara em “Quem se segue” e não “O que é seguido”.

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